terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Empreender um futuro melhor."

Empreendedorismo é uma atitude voltada a um compromisso com a excelência, um valor que uma pessoa elege em cada atitude sua, válido para todas as carreiras do mercado de trabalho. Por isso, empreendedorismo é ensinado, sim, em escolas, com grande impacto no preparo do projeto de vida dos alunos. e a postura do professor para fazê-lo é um ponto fundamental ao sucesso desse processo.

Em pequenos detalhes essa postura se revela, por exemplo, quando um professor valoriza um caderno organizado. Ou, em uma observação mais ampla, quando valoriza uma boa sociabilidade entre os estudantes. E ainda na forma como se apresenta à classe, desde sua aparência até seus valores. Em tudo se revela uma atitude empreendedora ou não.

Uma questão se faz fundamental antes de se pensar na prática da docência: quem é o professor na vida de um aluno? Ele é o primeiro adulto que traz uma referência que não é a da família para uma criança ou um adolescente. Ao pensarmos em um processo de amadurecimento na formação da personalidade, do caráter e até da identidade de uma criança, é a partir do convívio com o professor que ela cria um ideal de ser e as referências do mundo adulto.E pode criar tanto gostos quando desgostos.

Assim, o educador tem um papel central na formação das crenças que uma criança vai ter na sua vida. Depois dos pais, os professores são a principal autoridade moral, intelectual, educacional e ética, na qual crianças e adolescentes baseiam seus comportamentos e criam seus conceitos.

A influência do professor na formação do projeto de vida acontece de diversas maneiras. A primeira delas está ainda no campo afetivo e se vê na representação de seu próprio papel como adulto. A pessoa que está dando aulas é calma, animada, justa, coerente e amorosa? Ou é agressiva, intolerante, mal-humorada e injusta? Essas representações simbólicas dão para a criança a ideia de que crescer e/ou conviver é bom ou não. Parte dos adolescentes que não consegue amadurecer viu em seus pais e educadores a postura de que o mundo adulto é castrador, difícil e ruim. E ainda hoje há muitos pais que, na mesa de jantar ou durante o almoço, chegam e dizem  "ai que dia difícil", "aproveitem enquanto são crianças", mostrando aos filhos que ser adulto é ruim. Da mesma forma, professores falam da sua própria condição como algo negativo, o que gera a mesma frustração.

A segunda dimensão da influência é sobre ter atitudes empreendedoras ou não. O professor, à medida que tem uma lousa bonita ou se utiliza de datashow com apresentação motivadora e bem preparada , que tem aula animada e se veste adequadamente, está mostrando um amor à sua profissão que não só atrai os alunos e ajuda a construir crenças positivas à sua carreira, como também estimula o crescimento e o esmero como que se faz. Uma aula com bom manejo da sala leva aos estudantes a ideia de que o mundo adulto e o trabalho são coisas positivas, Por outro lado, uma aula qualquer, sem empenho nem ânimo, inspira o mau desempenho da classe. Essa associação negativa, muitas vezes, já foi vista pelo aluno antes mesmo de entrar na escola, no momento em que o pai lhe disse que não pode brincar com ele porque "tem de trabalhar".

Um dos grandes desafios dos educadores é conciliar o afeto e a firmeza, que não são excludentes. Vemos isso no próprio corpo humano, Estamos estruturados em ossos duros, mas somos flexíveis em juntas para possibilitar movimentos e adaptações. O professor tem de ter essa flexibilidade, trabalhar com metas e valorizar os que não se empenham tanto, afinal a flor mais bela do jardim não é a que se abre primeiro. Alguns alunos com dificuldade na escola se saem bem na vida, que sabemos, não é uma linha reta. Portanto não se pode desprezar uma pessoa em sua formação.

A formação de um professor deveria conter habilidades e competências como carisma, liderança, criatividade, manejo de humor, negociação, para uma boa mediação docente, que não está nos currículos das faculdades de educação. Perpetua-se, então, uma ideia de que saber Matemática é suficiente para ser professor de Matemática, o que não faz sentido.

É preciso pensar na referência que o próprio professor tem de quando ele era aluno. Acontece que hoje os estudantes convivem com mais tecnologia, mídias sociais, interagem e escolhem mais. E a educação não pode alienar-se à vida, precisa, sim, fazer parte dela. O educador hoje não detém mais a informação, ela está no Google e em outros buscadores virtuais, além de poder ser acessada em segundos. A questão é o que fazer com a informação e eis o desafio colocado a nós, educadores. Como vamos criar um contexto de que o que ensinamos tem um significado para a vida do aluno?

Para esse desafio, é preciso desfazer-se de um preconceito muito presente na mídia, inclusive entre professores, de que o jovem é em geral desinteressado. Essa ideia é errada e pode ser derrubada em números, como uma pesquisa realizada com 28 mil jovens em 18 países pela Viacom, conglomerado de mídia que opera canais de TV por assinatura. No Brasil, essa pesquisa aponta que 80% deles querem ter sucesso profissional, formar uma família, ser bom pai ou boa mãe, ser um parceiro carinhoso e cuidar dos pais. Um passeio por blogs de adolescentes nos mostra perfeitamente essa realidade.

Existe, portanto, uma demanda por uma melhor qualidade educacional. Em âmbito federal, estadual e municipal é preciso investir mais na qualificação do educador, desenvolver suas habilidades, técnicas e inter-pessoais, proporcionar qualidade de vida em seu próprio espaço de convivência e em parceria com as famílias. De nada adianta pensar somente em números; haja "provas" para nossos alunos fazerem; é: Prova Brasil, SAEGO, Diagnóstica (no caso de Goiás), PASP, índice do IDEB, etc. Na pesquisa que um colega realizou para sua dissertação de mestrado, sobre a participação dos pais na educação dos filhos, foram  encontrados uma série de indicadores de que quando pais e escolas trabalham em parceria, aumenta-se o QI do aluno, diminuem os comportamentos autodestrutivos e melhora-se a autoestima. Nesse contexto, vale a pena "importar" modelos de educação oriundos de países que possuem realidade completamente diferente da nossa? (isso é o que nosso estado está fazendo na atualidade).

Aos professores, trabalhar com essa demanda por qualidade significa ter visão realmente voltada à diversidade, com inclusão e repeito mútuo, informar sem opinar nem interferir na vida do aluno, entender a transversalidade de empreendedorismo na escola e ter em mente que não faz mais sentido pensar em uma profissão pelo resto da vida. Grandes personagens do conhecimento da História, como Alberte Einstein, Leonardo da Vinci e Isaac Newton, eram multiprofissionais. O professor pode, assim, fomentar trabalhos e pesquisas que façam os alunos entenderam que empreendedorismo não se limita a abrir um negócio, mas ter uma postura para trabalhar, criar, construir e ser feliz.

é preciso inspirar o jovem a oferecer o melhor de si ao mundo por meio do trabalho, seja no desenvolvimento de um projeto, seja na execução dele. A profissão de cada um de nós é um compromisso ético que assumimos e, nesse sentido, empreender é uma atitude eticamente desejável. Etimologicamente, empreender significa prender com as mãos. Está lançado, pois, o grande desafio: segurar firme a oportunidade de fazer um futuro melhor.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

" Redes sociais - comportamento, maturidade e oportunidade na escola."

Há quatro meses atrás, participei de um seminário cujo tema foi "a nova realidade tem voz" produzido por uma renomada universidade   de nosso país.  O evento reuniu educadores, políticos, publicitários, administradores, jornalistas, blogueiros, entre outros, para discutir para discutir o impacto das redes sociais no comportamento de pessoas e empresas. 
E, vendo que o grande embate em nossas escolas hoje é a questão do uso de celulares pelos nossos alunos, lanço aqui o que presenciei no referido seminário e lanço também, indagações a respeito do assunto no ambiente educacional.
Aparentemente, ainda há muita especulação, dúvidas e questionamentos sobre como se aproveitar das redes sociais para usos efetivos em publicidade, comunicação, campanhas políticas, divulgação de eventos, comércio, etc. Portanto, devemos permitir também muitas dúvidas no que tange ao papel dessas redes nos processos educacionais.
Duas verdades aparecem de forma muito cristalina ao analisarmos todo esse contexto e me permito aqui compartilhá-las:

1 - Novo comportamento digital

É capital a compreensão, por parte dos educadores, do poder de mobilização que os computadores exercem sobre toda uma geração (arrisco dizer que todos abaixo dos 30 anos). Essa geração, quando está na frente de um computador, é capaz de entreter-se sem limite, de forma compulsiva, independente do local onde esteja. Além disso, parece capaz de manter a atenção voltada a tudo que acontece a sua volta enquanto "navega" freneticamente. No seminário havia centenas desses jovens, em sua maioria analistas ou gerentes da área de comunicação ou marketing de grandes empresas. Eles assistiam às palestras enquanto navegavam, clicavam, comunicavam-se, "twitavam", mandavam e-mails, trabalhavam, tudo ao mesmo tempo, numa digitação frenética, e com a maior naturalidade. Era como se a conversa no palco fosse música de fundo, tema para trabalhar ou se comunicar. 
Se alguém já visitou a Campus Party, mega encontro de internautas anualmente realizado na cidade de São Paulo, veria esse comportamento ainda mais potencializado. Insano ou real, produtivo ou superficial, difícil julgar, mas o processo cultural parece bem maduro. Tenho amigos, profissionais maduros, capazes de produzir uma dezena de posts diários no twitter, retroalimentando toda uma cadeia de outros profissionais com pitadas de conhecimento, humor e cultura. Fazem isso naturalmente, diariamente, cotidianamente, enquanto continuam tocando suas vidas (e trabalham, têm filhos, esposas, maridos, cachorros,...). Escrevem quando assistem ao jogo de seu time , quando chegam do cinema, quando estão no restaurante, quando acabam de ler um livro interessante... Será que esse comportamento é mesmo inexorável, ou seja, se instalará em todos nós?
Se fizermos um corte rápido para nossos cenários escolares, veremos nossos adolescentes diante da mesma compulsão - eles podem ficar horas sentados, manipulando ao mesmo tempo dois ou três desses equipamentos de publicação, comunicação e entretenimento e ainda manter um olho no que vem da tv ou do mundo analógico. E ainda continuam conversando com amigos que acabaram de ver, com os que estão ao seu lado e com outras pessoas que nunca viram. Se os deixarmos livres como seus celulares na sala de aula, são capazes de navegar e conversar por baixo das carteiras enquanto nos degladiamos, buscando capturar sua atenção.
Será que devemos acreditar que eles podem produzir mais se liberados a fluírem em suas formas naturais de comunicação, ou seja, se os deixarmos utilizar livremente seus instrumentos de comunicação? Conseguiremos cooptá-los, planejando colocar seus brinquedinhos a serviço dos nossos objetivos curriculares? Poderia ser um estratégia didática utilizarmos os celulares para projetos em sala de aula, oficializando assim esse instrumento tão versátil, ou será melhor banirmo-los das salas de aula? Qual nosso papel diante desse enorme desafio? Como conscientizar nossos futuros cidadãos a se apropriarem de forma equilibrada dessas tecnologias?

2 - O poder do indivíduo, do cidadão

Outra constatação importante que fiz nesse seminário, foi a de que as redes socais dão poder (empowerment) ao cidadão comum, ou seja, dão-lhes vez e voz. Um exemplo desse fato, foi por ocasião da Copa do Mundo passada, quando um cidadão pode mandar o Galvão Bueno "calar a boca" (ele ouviu e reagiu). Um outro exemplo mais próximo do que me refiro, foi quando o prefeito de Goiânia, ficou sabendo via rede social, que uma empresa de telefonia estava realizando uma obra irregular em área imprópria. Ele ouviu e também reagiu, embargando a obra e multando a referida empresa. As empresas tem hoje, nas redes, possibilidades de ouvir seus clientes e não clientes numa escala e com uma agilidade nunca antes possível. Esses clientes estarão formando opinião para a produção e readequação de produtos e serviços numa dinâmica inédita no processo de produção. 
Uma opinião mal dada, um erro de ortografia, um equivoco menor pode levar hoje uma celebridade à lona em algumas horas. O consumidor/espectador finalmente fala e é ouvido. E isso amadurece rápido, tanto que empresas, agências de publicidade, veículos de mídia, políticos, entre outros, debruçam-se sobre esse fenômeno para capturar mais e melhores resultados. 
O indivíduo que tem uma boa ideia, hoje pode empreender e transformá-la num negócio com pouca intermediação. Nunca tivemos acesso aos meios de produção e comercialização de maneira tão simples e direta.

E nós, na escola, o que podemos tirar disso tudo? Como isso impacta nossos resultados? Vamos primeiro analisar o aluno e seu novo poder (sua voz sendo ouvida). Ele pode querer escolher mais e melhor o que consumir em seu cardápio curricular. Ele pedirá uma política mais abrangente, na qual seus interesses serão ouvidos e atendidos. Estamos preparados para esse currículo plural? Nossos currículos vão dar conta desse desafio? Vamos ter de ser muito mais significativos para o aluno do que somos. 
Vamos olhar agora para o professor empreendedor. Devemos usar computadores e celulares em nossas atividades curriculares? Até onde o professor deve ir para acompanhar as transformações tecnológicas?

Considerem essas indagações como provocação para uma reflexão profunda e de longo alcance sobre os desígnios do processo educacional formal, em busca de uma escola que responda as necessidades de uma sociedade em transformação.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Discurso Indireto: "Um dos males do século XXI: síndrome do pânico."

Discurso Indireto: "Um dos males do século XXI: síndrome do pânico.": Após realizar uma pesquisa na área da sociologia referente ao comportamento humano na sociedade atual, detectei que, um mal vem se alas...

"Um dos males do século XXI: síndrome do pânico."


Após realizar uma pesquisa na área da sociologia referente ao comportamento humano na sociedade atual, detectei que, um mal vem se alastrando em nosso meio: a síndrome do pânico. Me interessei pelo tema e procurei maiores detalhes em relação a mesma. A conclusão do estudo foi esta:
Medo. Para algumas pessoas, esse sentimento é normal, faz parte da vida. Para outras. limita, emudece, apavora. Quem tem a chamada síndrome do pânico pode viver em um terno estado de medo. É o pavor de voltar a ter uma crise.Pode parecer exagero, mas a sensação é extrema, e apesar de os ataques durarem poucos minutos, as marcas são profundas.
De repente, o coração dispara, a respiração fia curta, o braço pode formigar. É possível sentir tontura, náusea. Seria um ataque do coração? A boca fica seca, uma onda de calor ou de frio invade o corpo. É a morte. Exagero? Não, quem sofre do problema tem esse exato sentimento: a vida está por um fio. Por conta disso e pela repetição das crises, ela passa a ter medo, muito medo de novos episódios. Daí, é comum começar a limitar a rotina e evitar lugares ou situações em que a crise do pânico aflorou.
Alguma pessoas passam a ficar apreensivas como em uma vigília constante, antecipando os sinais de um novo ataque. Há quem pare de se relacionar socialmente, há quem mine a trajetória profissional por conta desse sentimento aprisionador. Pior, há quem não busque tratamento, porque não quer encarar o problema de frente ou mesmo por receio do preconceito de ser visto como um doente psiquiátrico.
Quem descreveu esse estado pela primeira vez foi o fundador da psicanálise Sigmund Freud, que o batizou como neurose de angústia. Sabe-se hoje que cerca de 2% a 3% da população apresenta a versão crônica do problema. O que a ciência não descobriu é o que, exatamente, faz disparar esse conjunto de sensações ou por que as mulheres são mais propensas a desenvolvê-lo do que os homens - a síndrome é duas a três vezes mais frequentemente diagnosticada nelas.
Existem evidências de que pessoas ansiosas demais, controladoras e com personalidade rígida podem ser mais vulneráveis  à síndrome do pânico. Da mesma forma, em momentos de vidas nos quais o
estresse é alto ou em períodos de mudanças, a síndrome pode aparecer. O uso de drogas e o consumo exagerado de álcool também podem servir como estopim. E, claro, parece existir, como em tantos outros males, uma predisposição genética. Mas é importante saber: qualquer pessoa pode desenvolver esse estado exacerbado de angústia sem que exista um motivo aparente e, ainda, a síndrome do pânico pode vir acompanhada de outros transtornos psiquiátricos, como as fobias ou a depressão.
Uma boa notícia é que a medicina comprova, cada vez mais, a eficiência dos tratamentos conjugados. Os que têm mostrado melhor resultado são aqueles que unem a psicoterapia como os medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos , dependendo do caso. A terapia cognitiva comportamental tem mostrado ótimos resultados para amenizar ou manter as crises sob controle. Melhor: são terapias focadas, com tempo de duração curto. Nela, o paciente aprende a enfrentar seus medos e a se controlar, por meio de técnicas de respiração e de relaxamento. Assim, se o pânico der sinais, a pessoa já saberá contra-atacar e, dessa maneira, dominar seu medo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

" Dicas para os jovens que procuram colocação no mercado de trabalho"

A concorrência acirrada nos processos para escolha de novos funcionários para empresas/indústrias no mundo globalizado em que vivemos, não deixa espaço para deslizes do candidato. E, vendo a dificuldade de muitos jovens, tanto para os recém-saídos de universidades quanto para àqueles que ainda cursam o Ensino Fundamental e Médio, cito, alguns itens que, de acordo com empresas de consultoria em recursos humanos, é tudo o que as empresas esperam desses jovens talentos.

  • Bom senso para se vestir:
Terno e gravata podem ser substituídos por calça e camisa sociais quando a empresa tem um perfil mais informal. Para as mulheres, saias curtas, decotes ou calças de cintura baixa pegam mal. Na dúvida, pergunte à empresa de seleção qual o traje mais adequado.
  • Interesse pela empresa:
Informe-se sobre a missão e os valores da companhia para a qual deseja trabalhar.Durante a seleção, é desaconselhável ao candidato fazer perguntas básicas, como em quais segmentos a empresa atua.
  • Autocontrole:
Guarde questões como salário e benefícios para o momento em que o recrutador abrir espaço para dúvidas. Perguntas desse tipo logo no início da entrevista demonstram ansiedade ou, pior ainda, falta de tato.
  • Participação comedida:
Há aqueles candidatos que entram mudos e saem calados. Outros desatam a falar. O ideal é contribuir com ideias, mas mostrar que também sabe ouvir.
  • Comportamento adequado:
Evite usar gírias e abusar das brincadeiras. A linguagem informal fora de contexto é um sinal de que falta ao candidato versatilidade para lidar com grupos diferentes.

De olho nas redes sociais:
Uma pesquisa mundial feita pela empresa de recrutamento Robert Half mostrou que muitos gestores olham o perfil dos seus candidatos nas redes sociais, como Facebook e Twitter. E a maioria deles diz que, quando encontram algo que consideram de mau gosto, isso pode prejudicar a avaliação de um profissional com um bom currículo.
  • Não há nada de errado em publicar fotos informais, de viagens ou com os amigos. Mas imagens em que a pessoa aparece em traje de banho, por exemplo, ou alcoolizada são imperdoáveis. Na dúvida, faça o seguinte teste: eu mostraria esta foto ao meu chefe sem constrangimento? Se a resposta for "não", ou mesmo "talvez", a questão está solucionada.
  • Opiniões controversas ou preconceituosas são de péssimo tom. Também pegam muito mal as críticas à empresa ou ao ambiente corporativo. Reclamações como "não vejo a hora de chegar sexta-feira!" demonstram desinteresse. Evite também expor condutas que podem afetar o seu desempenho, como "direto da balada para o trabalho". De novo, faça um teste simples: você diria isto ou aquilo ao microfone, diante de toda a empresa, sem medo de cometer uma gafe? E, seja qual for o conteúdo, erros de ortografia sempre depõem contra o candidato.