sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Um dos males do século XXI: síndrome do pânico."


Após realizar uma pesquisa na área da sociologia referente ao comportamento humano na sociedade atual, detectei que, um mal vem se alastrando em nosso meio: a síndrome do pânico. Me interessei pelo tema e procurei maiores detalhes em relação a mesma. A conclusão do estudo foi esta:
Medo. Para algumas pessoas, esse sentimento é normal, faz parte da vida. Para outras. limita, emudece, apavora. Quem tem a chamada síndrome do pânico pode viver em um terno estado de medo. É o pavor de voltar a ter uma crise.Pode parecer exagero, mas a sensação é extrema, e apesar de os ataques durarem poucos minutos, as marcas são profundas.
De repente, o coração dispara, a respiração fia curta, o braço pode formigar. É possível sentir tontura, náusea. Seria um ataque do coração? A boca fica seca, uma onda de calor ou de frio invade o corpo. É a morte. Exagero? Não, quem sofre do problema tem esse exato sentimento: a vida está por um fio. Por conta disso e pela repetição das crises, ela passa a ter medo, muito medo de novos episódios. Daí, é comum começar a limitar a rotina e evitar lugares ou situações em que a crise do pânico aflorou.
Alguma pessoas passam a ficar apreensivas como em uma vigília constante, antecipando os sinais de um novo ataque. Há quem pare de se relacionar socialmente, há quem mine a trajetória profissional por conta desse sentimento aprisionador. Pior, há quem não busque tratamento, porque não quer encarar o problema de frente ou mesmo por receio do preconceito de ser visto como um doente psiquiátrico.
Quem descreveu esse estado pela primeira vez foi o fundador da psicanálise Sigmund Freud, que o batizou como neurose de angústia. Sabe-se hoje que cerca de 2% a 3% da população apresenta a versão crônica do problema. O que a ciência não descobriu é o que, exatamente, faz disparar esse conjunto de sensações ou por que as mulheres são mais propensas a desenvolvê-lo do que os homens - a síndrome é duas a três vezes mais frequentemente diagnosticada nelas.
Existem evidências de que pessoas ansiosas demais, controladoras e com personalidade rígida podem ser mais vulneráveis  à síndrome do pânico. Da mesma forma, em momentos de vidas nos quais o
estresse é alto ou em períodos de mudanças, a síndrome pode aparecer. O uso de drogas e o consumo exagerado de álcool também podem servir como estopim. E, claro, parece existir, como em tantos outros males, uma predisposição genética. Mas é importante saber: qualquer pessoa pode desenvolver esse estado exacerbado de angústia sem que exista um motivo aparente e, ainda, a síndrome do pânico pode vir acompanhada de outros transtornos psiquiátricos, como as fobias ou a depressão.
Uma boa notícia é que a medicina comprova, cada vez mais, a eficiência dos tratamentos conjugados. Os que têm mostrado melhor resultado são aqueles que unem a psicoterapia como os medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos , dependendo do caso. A terapia cognitiva comportamental tem mostrado ótimos resultados para amenizar ou manter as crises sob controle. Melhor: são terapias focadas, com tempo de duração curto. Nela, o paciente aprende a enfrentar seus medos e a se controlar, por meio de técnicas de respiração e de relaxamento. Assim, se o pânico der sinais, a pessoa já saberá contra-atacar e, dessa maneira, dominar seu medo.

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