segunda-feira, 14 de maio de 2012

Discurso Indireto: Viciados em celular viram alvo de estudos médicos

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Viciados em celular viram alvo de estudos médicos


O analista de comunicação Thiago Iamnhuque, 26, sente-se nu quando está sem os 178 gramas do seu smartphone. "Soa até um pouco ridículo, mas faz parte do meu dia a dia", diz ele, que não se imagina mais sem esse "pedaço" do corpo.
A vida de Thiago integrou-se de forma acelerada à internet do celular assim como a de milhões de paulistas. Atualmente, 20% dos 33 milhões de chips habilitados na área de código 11 -que, além da capital, abrange 63 municípios do Estado- têm tecnologia 3G, segundo a Anatel.
Há um ano, essa fatia beirava os 9% e, em 2009, resumia-se a 1%. A alta em três anos foi de 1.635%.
Em comparação com o aparelho convencional, o smartphone, com mais atrativos, cria uma relação mais intensa com o dono, até de dependência. Esse comportamento já está chamando a atenção de psicólogos e psiquiatras.
"Começam a pipocar casos preocupantes de relação absurdamente descontrolada", diz Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
"Uma paciente de 17 anos pegou um voo para Ilhéus (BA) e, quando chegou lá, se deu conta de que estava sem o telefone", conta. "Ela teve crise de abstinência, começou a chorar. Só saiu [do aeroporto] quando a mãe mandou o aparelho, em outro voo."
Nabuco revelou à reportagem que coordena estudos sobre o tema para estruturar no instituto, no próximo semestre, o primeiro serviço de atendimento voltado para dependentes de celular no país.
Além das questões ligadas à saúde, há outros relacionadas aos bons modos.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Discurso Indireto: Nasce um bebê por hora nos EUA com sintomas de víc...

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Nasce um bebê por hora nos EUA com sintomas de vício, diz estudo.


A cada hora, nasce um bebê, Unidos, com sintomas de dependência de opiáceos, segundo um estudo publicado na revista científica da "American Medical Association".

Entre 1999 e 2009, triplicou o número de recém-nascidos com síndrome de abstinência no país, devido a um grande aumento na incidência de grávidas viciadas em substâncias legais e ilegais derivadas do ópio.

Segundo os autores do estudo, baseado em dados de mais de 4.000 hospitais, grande parte do problema é o vício em remédios para dor, entre eles oxicodona e codeína. Só em 2009, 13,5 mil bebês teriam nascido no país com síndrome de abstinência neonatal.

Vício

Logo após o nascimento, a bebê Savannah Dannelley teve de ficar internada na unidade neonatal de um hospital em Illinois, ligada a máquinas que monitoravam sua respiração e batimentos cardíacos.

Ela chorava muito, tinha diarreia e dificuldade de se alimentar, problemas típicos em bebês com abstinência. Alguns também têm problemas respiratórios, baixo peso e convulsões.

Sua mãe, Aileen, de 25 anos, parou de tomar analgésicos no início na gravidez, substituindo os remédios por metadona sob supervisão médica.

Agora, tanto ela como a bebê passam por um tratamento para combater o vício.

"É muito duro, todo dia, emocionalmente e fisicamente", disse Aileen Dannelley à agência Associated Press.

Altos custos

Não se sabe ao certo quais são os impactos de longo prazo para a saúde de bebês que nascem com sintomas de dependência, mas reagem bem durante as primeiras semanas de vida.

Algumas pesquisas científicas, mas não todas, apontam um risco mais alto de problemas de desenvolvimento.

O que fica claro, segundo o novo estudo, é que os custos médicos são muito mais altos com bebês que nascem com o problema.

"Bebês com síndrome de abstinência neonatal precisam de hospitalizações iniciais mais longas, frequentemente mais complexas e mais custosas", conclui o estudo.

Em média, um recém-nascido com sintomas de dependência passa 16 dias no hospital, comparado com apenas três para os demais bebês.

Para Stephen Patrick, um dos autores da pesquisa, "os opiáceos estão se tornando um grande problema nos Estados Unidos".

Marie Hayes, da Universidade do Maine, diz que em 85% dos casos de bebês com síndrome de dependência, as mães eram viciadas em remédios normalmente vendidos com receita médica e, em poucos casos, as mães eram dependentes de heroína ou estavam tomando remédios por necessidade, após um acidente de carro, por exemplo.

Um editorial da revista que acompanha o estudo diz que enquanto "os opiáceos oferecem um controle de dor superior", eles também tem sido "receitados de forma exagerada, desviados e vendidos ilegalmente, o que cria um novo caminho para o vício em opiáceos e um problema de saúde pública materna e infantil".