A questão do consumo de drogas é multifatorial e, no caso do crack, é um fenômeno que ocorre no mundo todo, não só no Brasil. E tem a ver com os fatores de risco. Alguns são identificáveis: situações de exclusão social e desfavorecimento. Por outro lado, as classes mais abastadas também estão consumindo crack. O que acontece é que mesmo essas classes mais favorecidas têm uma série de problemas. A situação de abandono psicológico e o descaso são algo muito presente. Claro que, para um adolescente de rua, essa situação de abandono é patente. E, os jovens são mais vulneráveis às drogas como sabemos pois estão numa fase de transgressão. contestação e experiência pelo novo. Isso marca muito para o bem e para o mal.
Como a dependência começa na juventude, os pais têm papel fundamental. E a palavra-chave é: ATENÇÃO.
Por exemplo, verificar: se o jovem passa longos períodos isolado; se o rendimento escolar diminui rápido; se muda de amizades; se está com os olhos vermelhos ou vidrados, se usa colírio ou óculos escuros continuamente; se tem acessos de raiva ou de depressão; se se recusa a dizer aonde vai e a que horas volta; se gasta rapidamente a mesada; se dinheiro ou objetos de valor somem de casa; se tem aparência desleixada; se apresenta inapetência ou, ao contrário, gula, especialmente por doces.
Estes sinais podem indicar o consumo de drogas. Neste caso, os pais devem ter atitude compreensiva, sem usar termos como "drogado" ou "marginal". Deve-se buscar ajuda de pessoal especializado.
E atenção também quanto ao cigarro e ao álcool. O segundo vem sendo consumido cada vez mais cedo entre os jovens e é a porta de entrada para as demais.
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