sexta-feira, 13 de julho de 2012

O descaso do governo de Goiás com as obras em escolas da rede estadual.


Subsecretária acompanha obras da reconstrução do Colégio Estadual Herta Layser O’Dawer

08/04/2011
A Subsecretária Regional de Educação de Anápolis, Profª. Gabriela Campos de Souza, vem acompanhando os trabalhos de reconstrução do Colégio Estadual Herta Layser O’Dawer – Jardim Progresso.
Em visita “in loco”, a Subsecretária conversou com os funcionários da  AGETOP e certificou-se de que os avanços da obra são uma realidade.
A referida Unidade Escolar é parte de um conjunto de escolas que atendem ao Modelo Padrão Século XXI. 
Como vimos acima, já se passaram mais de um ano dessa publicação que fora feito  no Boletim Informativo da Subsecretaria de Educação de Anápolis...
Bom... o referido colégio, teve suas instalações transferidas para um local "provisório" de acordo com o Governo do Estado de Goiás (e que passou a funcionar nesse lugar a partir do segundo semestre) em 2010.
De acordo com o governo, o prazo para retornarem ao novo colégio, que é tido como  modelo para Goiás, seria de apenas um ano.
Prestes a voltarmos a ativa com o 2º semestre de 2012, as obras estão paradas. Falta muito pouco para a conclusão; menos de 10%. E, nenhuma resposta até agora sobre a efetivação da obra.
Enfim, o motivo desta publicação, foi após ouvir um colega falar a uma emissora AM local sobre as dificuldades que todo corpo docente/administrativo vem encontrando em continuar seus trabalhos no local tido como "provisório".
Segundo a reportagem, alguns colegas já estão dispostos a se transferirem para outras unidades de ensino devido a falta de infraestrutura do local e as péssimas condições para ministrarem suas aulas. Lá, os professores/alunos estão convivendo até com esgoto fétido escorrendo pelas salas além da água potável que   é   de péssima qualidade. Os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do turno vespertino e o turno noturno, estão alojados em salas da Igreja São Cristovão nas medições da sede oficial do colégio. E, lá também devido a obra da referida igreja não ter sido concluída, alunos e professores já  estão desenvolvendo problemas de saúde como alergias,pois lá ainda está no contra-piso. 
Mais agravante estarão à partir do reinicio das aulas porque o pároco da igreja em questão, já pediu a desocupação das instalações.
É essa a educação de qualidade que a Secretaria da Educação de Goiás vem exigindo de todo corpo docente?
De que adianta exigir de todo corpo docente do Estado os planejamentos quinzenais e que contabilizam "bônus" dentro do Programa Reconhecer?
De que adianta exigir a visita semanal dos chamados técnicos e também tutoras pedagógicas, para "fiscalizarem" o funcionamento das unidades escolares do estado?
De que adianta as enormes exigências em relação ao PDE pois se sabemos que,

a educação é parte de um conjunto de interações e interconexões, recíprocas e não pode ser dissociada dele, tratada isoladamente. É parte de um todo, porém este todo sendo um processo, só a noção de totalidade permite compreender a inter-relação de cada parte com os demais, pois não se trata de um todo estático, e sim de uma realidade total em movimento na qual a alteração de qualquer elemento influi sobre os demais (PINTO, 1997, p.51).


Desse modo,entendemos que a qualidade da educação está diretamente relacionada às condições e às circunstâncias sociais: que não dá para se pensar na qualidade da educação por si só; que não da para se fazer educação de qualquer jeito; que não dá para pensar em forma dissociada do conteúdo e o conteúdo da forma; que a qualidade e a qualidade se pressupõem mutuamente.

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